Primeiro filho – uma nova etapa

primeiro filho, uma nova etapa

Estou grávida, vou ser Mãe – Esta primeira tomada de consciência pode gerar um turbilhão de emoções dependendo das circunstâncias de quem as vive.

Dizem-nos as estatísticas sobre os casais que procuram terapia de casal, que muitos dos seus problemas começaram com o nascimento do primeiro filho. Seria pois enterrar a cabeça na areia, como a avestruz, não olhar de frente para tudo o que se passa quando esperamos um filho.

Desejar a gravidez é o primeiro passo para que esta revolução chamada maternidade e paternidade se constitua como um processo tranquilo. Planeada ou não, recebida com maior ou menor surpresa, a partir do momento em que a mãe deseja ter o seu filho a alegria e a preocupação parecem querer dar as mãos.

Talvez a primeira aprendizagem a fazer, seja mesmo a de saber ouvir as preocupações para que nos possamos ocupar delas, perceber que receios escondem, tomar medidas sobre o que está ao nosso alcance fazer para que tudo corra o melhor possível, e saber conviver com essa “poeira” chamada ansiedade, pois o que não podemos controlar, não deve ensombrar a alegria do caminho.

A Gravidez, esses 9 meses que antecedem o grande dia, são um período de preparação fundamental, em que se visitam memórias, algumas vezes conflituosas, que podem vir acompanhadas de medo e angústia do que desconhecemos, mas também de dúvidas sobre as nossas capacidades, e sobre nós, quer enquanto pessoas complexas com partes menos claras e evidentes, quer enquanto mães e pais iminentes. Este é também um tempo de adaptação às transformações físicas e psicológicas, que possibilita a aprendizagem, a preparação, a antecipação de mudanças e que funciona como uma oportunidade de integrar passado e futuro num presente saudável e luminoso.

A Gravidez (ou o tempo de espera para adopção) pode ser um momento de grande desenvolvimento pessoal, que a natureza nos chama a fazer em acelerado. O Eu-filha/o vai agora passar a ser Eu-mãe ou Eu-pai. O Eu-cuidado – até há pouco tempo, melhor ou pior, cuidado por outros, muitas vezes não sabendo ainda cuidar de Si próprio do ponto de vista psicológico – vê-se agora com a nobre e grandiosa missão de passar a ser um Eu-cuidador. Esta mudança terá que estar, ela própria, grávida de aceitação dessa responsabilidade e do seu significado. Aproveitemos pois a gravidez, como mais um momento de desenvolvimento pessoal consciente.

Tal como irá agendar as suas idas ao médico, análises, ecografias, cuidar da alimentação, preparar-se para o parto e para receber o seu filho, também não hesite em pedir ajuda profissional, se a sua ansiedade for muito grande, se recear não estar à altura das transformações que se adivinham, ou se virem ao de cima conflitos que julgava ultrapassados. Cuidar de si, e da sua família actual, é preparar o melhor ambiente para o seu filho que vai nascer.

É da relação entre mãe e pai que nasce um filho. Esta, por vezes “não verdade,” do ponto de vista sexual, reprodutivo, ou mesmo relacional, deveria sê-lo sempre do ponto de vista afectivo, pois são os pilares afectivos, as bases mais sólidas que os futuros pais podem construir para, e com, os seus filhos. Também nós somos frutos dos laços que os nossos pais estabeleceram connosco, estes laços afectam a forma como nos relacionamos com o nosso parceiro e como nos relacionamos com os nossos filhos. Esta descoberta nem sempre é pacífica e pode trazer alguma perturbação e até conflitos, aproveite este momento para resolvê-los e para comunicar mais com o seu par. A partilha entre os futuros pais é fundamental para que ambos se descubram, naquilo que se deseja como sendo simultaneamente o aumento do conhecimento de si e do outro e o aumento dos laços afectivos entre ambos

É a solidez dos laços entre os pais e entre pais e filhos que perdura. Mesmo quando o casal acaba, ou nem sequer existe enquanto tal, não deve acabar enquanto pais do(s) filho(s) de ambos.

O que muda no nascimento de um filho? Estrutura, relações, prioridades.

A estrutura da família vai modificar-se; a mãe, se até aqui vivia sozinha irá viver com o seu filho, se a família era a 2, passará a ser uma família a 3. Qualquer que seja a composição anterior ela vai mudar, alterando assim a dinâmica vivida até ao momento, e o ponto de equilíbrio.

As relações que eram em primeiro lugar com o próprio e com o par, passam, a ser relações que implicam um novo papel individual de Eu, enquanto mãe/pai, e do Tu, também enquanto pai/mãe. Finalmente surge uma nova relação com o filho que até aqui fazia parte integrante da mãe e que, ao nascer, espelha-se como um ser individual que já não nos pertence, nem faz parte do nosso imaginário, é um ser concreto, real e de Direito Próprio.

As prioridades serão necessariamente outras, precisamente porque o novo ser, mostra agora, não só a sua individualidade, como a sua dependência total, exigindo atenção e cuidados plenos, tornando-se o centro a partir do qual tudo se move e organiza.

Tudo isto, embora com 9 meses de preparação, se dá, de um momento para outro, ao primeiro choro do bebé.

O nascimento dum filho marca o início duma nova fase, com novas organizações, novos pontos de equilíbrio e novos desafios. É o início da Maternidade e da Paternidade (Parentalidade), para o resto da nossa vida e com todas as adaptações que isso implica e vai implicando ao longo da vida…

Como diz José Saramago:

«Filho é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior acto de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo o tipo de dor, principalmente o da incerteza de agir correctamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.»

Cristina Marreiros da Cunha – Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta

Elogio -benefício e dependência-, Auto-estima e Bem-estar

elogio

O elogio pode definir-se como sendo um louvor, ou seja, é a expressão de uma opinião favorável e de apreço por alguma coisa e, ou, por alguém.

O apreço, é um componente do amor e da amizade. Todos nós, enquanto seres sociais e em relação, gostamos de nos sentir apreciados pelos que nos são mais próximos e significativos, pois essa é uma forma de nos sentirmos gostados e amados.

Um indivíduo adulto, em princípio, não deve ter necessidade de ser elogiado por pessoas que não lhe sejam particularmente chegadas, embora possa gostar de sentir o seu trabalho reconhecido, pois isso reforça o seu sentido de competência.

A investigação já mostrou o caminho que conduz as crianças a tornarem-se adultos autónomos, sem necessidade absoluta de reforços externos (o que não significa não ver o seu trabalho dignamente remunerado ou respeitado). A Teoria da auto-determinação de Ryan e Deci, diz-nos que a motivação regulada por factores externos (como, por exemplo, o elogio), será posteriormente introjectada, depois identificada e integrada, isto é, transformar-se-á, progressivamente, numa motivação muito próxima da intrínseca, que não necessita de reforço externo e que nos é natural. Para que este caminho seja possível é necessário que a criança se vá sentindo:

competente (ter confiança nas suas capacidades para conseguir os seus objectivos)

,– autónoma (sentir algum grau de liberdade – adaptada à idade – para tomar as suas decisões sem se sentir pressionada ou recriminada) e

– apoiada (ter relações interpessoais satisfatórias e colaborativas).

Assim, podemos perceber que a ausência de elogios sinceros específicos e bem orientados na infância contribui para a pouca perceção de competência.

Este facto poderá reflectir-se na vida adulta, quer ao nível das tomadas de decisão na vida pessoal e profissional, quer ao nível da dependência do elogio, para ser possível sentir algum valor pessoal. Como se a essência da pessoa tivesse ficado nas mãos de outros a quem atribuímos o poder de a controlar…

Não havendo reconhecimento externo, ou a pessoa aprendeu a funcionar suficientemente bem com os seus padrões e reforços internos, ou seja, independentes do reforço externo que recebe, ou a sua motivação diminui, podendo mesmo conduzir a estados depressivos.

O elogio e a crítica construtiva são guias preciosos de orientação para se perceber o que fazer e como fazer.

Pode ser mais importante uma crítica construtiva, do que um falso elogio. A crítica nunca deve ser humilhante e não deve ser dirigida à pessoa, mas sim ao seu comportamento específico em determinada circunstância. Uma criança nunca deve sentir que o amor por ela está, ou fica posto, em causa “se”… (qualquer coisa que não agrade aos pais).

Se tudo é sempre bom e elogiado ou se tudo é sempre mau e nunca elogiado, a criança não tem guias externos que possa ir interiorizando ao logo do seu desenvolvimento.

O elogio deve ser específico a determinada tarefa ou comportamento, contribuindo, assim, para que a criança se aperceba do que é capaz (percepção de auto-eficácia) e sirva, também, como guia motivador do caminho a seguir.

Quando elogiamos alguém, devemos ser genuínos, não bajuladores ou manipuladores, focando-nos no que queremos elogiar. Os elogios devem dirigir-se ao empenho, envolvimento, método, bem-estar, auto-satisfação, etc.

A criança deve ser elogiada sobretudo no sentido de se sentir bem com o que faz, devendo ser realçado: o empenho com que se dedicou à tarefa, a satisfação que sentiu ao fazê-la ou ao terminá-la, o tempo que lhe dedicou, ou as descobertas que fez no percurso. Porque, se o resultado não foi bom, não vale a pena dizer que foi. Contudo, se o empenho foi grande, se o trabalho foi bem planeado, ou feito com dedicação, então essa deve ser a parte a merecer o elogio.

Isto não é o que algumas escolas obcecadas com rankings, ou empresas, querem ouvir, mas o importante para o bem-estar psicológico do indivíduo é o processo e não o resultado.

Quando se elogiam os resultados e não os processos, estamos a transmitir um sinal de que o importante é chegar lá e não como chegar lá. (Daí à batota e à corrupção vai um passo). Além disso, não estaremos a contribuir para o saborear dos processos, nem para a sua introjecção, dificultando assim, a integração da motivação, e contribuindo para que se mantenha a necessidade de reforço externo. Ao premiar resultados, que podem ter pouco a ver com o trabalho e a realidade específica da criança, podemos estar a definir metas absolutas, que para alguns serão inatingíveis, o que fará com que se desmotivem, à partida, para qualquer trabalho que, sabem, nunca irá chegar aos resultados que são esperados, e os únicos que, aparentemente, merecem ser elogiados. A criança, em vez de aprender a tirar satisfação do que faz e dos seus próprios progressos, aprende que há um lugar inatingível onde ela nunca chegará, podendo sentir-se responsável pela desilusão dos seus pais que não se podem orgulhar dela. Fica assim esquecido, o valor fundamental da auto-realização, continuando-se a fomentar a dependência da “cenoura” (reforço externo) para se ter a sensação de sucesso.

Este tipo de ênfase conduz, na maior parte das vezes a adultos que, sendo bons ou mesmo muito bons no que fazem, (e teoricamente bem sucedidos) encerram em si, uma enorme sensação de vazio, de ansiedade generalizada e de desconhecimento de si próprios, vivendo quase permanentemente em desassossego e com uma auto-estima baixa, apesar dos “sucessos”.

A baixa auto-estima está sobretudo associada a uma expressão deficiente dos afectos, ou seja, a um amor que é percebido pela criança como sendo condicional e relacionado com os seus feitos, resultados ou comportamentos.

As crianças com baixa auto-estima não se sentem amadas pelo que são, mas pelo que fazem

A baixa auto-estima está associada a dois estilos educativos, nomeadamente ao estilo autoritário com altos graus de exigência combinado com pouca demonstração de afecto e ao estilo permissivo, ou seja, sem regras e afectivamente desligado. No primeiro caso, os elogios são muito raros, pois a criança necessita de atingir os altos padrões exigidos pelos pais, e ainda assim, o elogio pode vir com um “mas”, como é o caso de frases como: «Estiveste bem, mas não fizeste mais do que a tua obrigação», ou «Nada mal, mas podias ter feito ainda melhor». É assim passada a ideia de que nunca nada é suficiente para se merecer um elogio (sem “mas”), ou para se estar à altura das expectativas dos pais/cuidadores. No segundo caso, pode haver elogios, só que estes são arbitrários, sem critério, o mesmo podendo acontecer com as críticas que podem “chover”, aleatoriamente, pois não há uma real atenção à criança nem às suas necessidades. Elogios e críticas surgem assim ligados à boa ou má disposição dos pais, e não a qualquer tentativa de guiar a criança com coerência.

Um dos objectivos da educação – e da psicoterapia, enquanto reexperienciação e reparação de processos danosos – será tornar o adulto capaz de ser juiz de si próprio, logo, capaz de se conhecer e saber avaliar o seu trabalho, e sentir quando está plenamente satisfeito com o que fez, ou não. Esta regulação entre a auto-satisfação e a tolerância à auto-insatisfação é essencial para a nossa sensação de Realização Pessoal e de Bem-estar Psicológico

A auto-satisfação terá tendência a proporcionar tranquilidade, enquanto a auto-insatisfação poderá funcionar como motivação para a aprendizagem.

Se nos reportarmos ao Modelo de Complementaridade Paradigmática (MCP) de António Branco Vasco, um, dos sete pares de necessidades psicológicas, é precisamente: Tranquilidade —- Actualização/exploração. Outro dos pares é: Auto-estima —- Auto-crítica.

Será fácil perceber a importância do elogio e da crítica construtiva durante a infância, para a boa regulação destas duas necessidades, de polaridades opostas, mas dialeticamente complementares; por um lado, a capacidade para a pessoa se sentir satisfeita consigo própria (auto-estima) e por outro lado, a capacidade para identificar, tolerar e aprender com insatisfações pessoais (auto-crítica).

De acordo com o autor do MCP, é, precisamente, o processo contínuo de negociação e balanceamento das duas polaridades que permite o Bem-estar Psicológico.

Cristina Marreiros da Cunha – Psicóloga e Psicoterapeuta

 

“Deixar fazer tudo ou não deixar fazer nada… Estará no meio a virtude?”

estilos parent

Os estilos e práticas parentais parecem ter um papel fundamental na socialização, podendo facilitar ou dificultar os vários desafios que se apresentam ao adolescente (Sprinthall & Collins, 1999), uma vez que os pais têm um papel fulcral de suporte emocional (Wenz-Gross et al., 1997). Os modelos parentais, as expectativas e os métodos educativos determinam largamente o reportório de comportamentos da criança, bem como as suas atitudes e objectivos, verificando-se que a família (primeiro grupo social da criança) tem um papel decisivo no desenvolvimento da criança (Camacho, 2009), na transmissão de atitudes, regras e comportamentos que estão na base de tomada de decisões com consequências a longo prazo (Simões, Matos, Ferreira, & Tomé, 2009).

A literatura apresenta 3 estilos parentais, usados por pais na educação dos filhos (Baumerind, 1987): estilo autoritário, estilo permissivo e estilo democrático (muitas vezes traduzido como autoritativo, numa alusão incorrecta ao termo inglês authoritative). O estilo autoritário apresenta elevados níveis de controlo e padrões de comportamento muito rígidos, envolvendo a punição e a violência como formas de reposição da autoridade (relativamente à qual foram violadas as normas instituídas). Este estilo parental está associado a um ambiente familiar pouco afectivo. O estilo permissivo encontra-se em oposição ao estilo autoritário, existindo poucas ou nenhumas regras e, como tal, a violação das normas e consequente punição é algo que não existe. Geralmente prevalece a vontade da criança ou do adolescente. O estilo democrático diferencia-se dos anteriores, na medida em que envolve um elevado controlo comportamental, e, simultaneamente, um elevado nível de suporte e afectividade. Constitui-se como um estilo que promove a independência e sentido de responsabilidade, identificando os pais como figuras de autoridade, mas uma autoridade fundamentada. A definição de regra é realizada tendo em atenção as necessidades e interesses dos jovens, bem como a explicação das consequências associadas aos comportamentos, e, este estilo associa-se a uma maior assertividade e responsabilidade social dos jovens.

As práticas que definem um estilo parental parecem ser algo mais ou menos estável nas famílias (Loeber et al. 2000). No entanto, a eficácia de determinado estilo parental está também dependente das características da própria criança, e, por exemplo, as crianças fortemente reactivas e muito irritáveis, estão em risco de desenvolver problemas de comportamento se os pais utilizarem um estilo com elevados níveis de punição ou baixos níveis de afecto (Hemphill, & Sanson, 2001).

Uma boa comunicação parece ser um factor determinante para o bem-estar e ajustamento global do adolescente (Hartos, & Power, 1997), e, a comunicação entre pais e filhos permite a afirmação da individualidade e a identificação com os pais, sendo importante que estes percebam que o diálogo com os filhos poderá ser poucas vezes agradável e deixar uma sensação de que a mensagem não passou ou fez eco do outro lado (Braconnier, & Marcelli, 2000). Geralmente, é com a mãe que os adolescentes têm mais facilidade em comunicar (Settertobulte, 2000), e, dados do estudo nacional do Health Behaviour in School-aged Children (HBSC/OMS) indicam que falar com o pai é mais fácil para os rapazes, e falar com ambos os pais é mais fácil para os adolescentes mais novos (Matos & Equipa Aventura Social, 2000, 2006, 2010), constatando-se uma diminuição nessa facilidade à medida que a idade vai aumentando (Camacho, 2009).

Todavia, parece que o fundamental é dar o direito à diferença, favorecer as ligações afectivas, estar disponível e saber ouvir os seus filhos. Para além disso, é importantes os pais falarem “com” os filhos e não apenas “para” os filhos. (Sprinthall & Collins, 1999). Estudos demonstram que os adolescentes de ambientes familiares ajustados, em que as famílias são fonte de afecto e suporte, são mais competentes socialmente e referem mais amizades positivas (Lieberman, Doyle, & Markiewicz, 1999).

Assim, de um modo geral existe um consenso de que práticas muito liberais/permissivas, ou, em contraste, muito autoritárias/punitivas, não são as mais indicadas As primeiras não permitem ao jovem perceber os limites na vida familiar e social, e, as segundas, não possibilitam à criança libertar a sua agressividade no seio da família, pelo que terá de o fazer em outros contextos (p.e. na rua ou escola) (Favre & Fortin, 1999).

Desta forma, tanto em crianças mais pequenas como em adolescentes, uma relação de apego seguro, um estilo parental democrático, a promoção de relações sociais, a resposta às necessidades dos filhos, uma saúde mental adequada dos pais e uma boa rede de suporte social dos mesmos apresentam-se como factores de protecção no desenvolvimento social e pessoal (Moreno, 2004a,; Moreno, 2004b).

Teresa Santos – Psicóloga, Psicoterapeuta e Investigadora